Claro que de outra parte, devo reconhecer que algumas das minhas mensagens, dos meus textos autorais, apesar dos meus esforços, foram considerados como se eu fosse espontaneísta, que eu defendo que as crianças aprendem todas sozinhas, que a tarefa do adulto é sentar-se numa poltrona e contemplar o espetáculo do desenvolvimento. Eu nunca disse isso. As educadoras não são expectadoras, e têm que descobrir qual é o seu papel e exercê-lo profissionalmente, e aí vem o problema, no profissionalmente. Se ela segue dizendo: “diga-me o que tenho que fazer”, não estou falando com um profissional. Um profissional tem que dialogar a partir do seu ofício e debater a partir do seu ofício com argumentos, e não apenas dizer: “Isso funciona, isso não funciona”. Emilia Ferreiro (2013).
Grande Emilia!
ResponderExcluirClaro que de outra parte, devo reconhecer que algumas das minhas mensagens, dos meus textos autorais, apesar dos meus esforços, foram considerados como se eu fosse espontaneísta, que eu defendo que as crianças aprendem todas sozinhas, que a tarefa do adulto é sentar-se numa poltrona e contemplar o espetáculo do desenvolvimento. Eu nunca disse isso. As educadoras não são expectadoras, e têm que descobrir qual é o seu papel e exercê-lo profissionalmente, e aí vem o problema, no profissionalmente. Se ela segue dizendo: “diga-me o que tenho que fazer”, não estou falando com um profissional. Um profissional tem que dialogar a partir do seu ofício e debater a partir do seu ofício com argumentos, e não apenas dizer: “Isso funciona, isso não funciona”. Emilia Ferreiro (2013).